"Há uma razão para nossas televisões terem
mais poder de fogo do que nós, nos borrifando com trilhões de
bites enquanto nós só respondemos com cômicos toques em
nossos controles remotos. Para permitir que os sinais cheguem intactos, o
governo tem que dividir o espectro de freqüências em faixas que
depois licencia a particulares. A Globo tem uma licença e você
não." (leia
mais)
Assim começa o artigo de David
Weinberger na Salon.com,
que o Guilherme Barcellos traduziu para
o Ecologia Digital. Mais adiante afirma
que a "interferência é uma metáfora que mascara
uma velha limitação da tecnologia como um fato de natureza".
Ou seja, é má ciência que ajuda a manter uma escassez artificial
nos recursos de comunicação, favorecendo a centralização
do poder de mídia.
O tema é tão supreendente e revolucionário que tem sido
abordado frequentemente (veja Financial
Times), e o ILaw realizado
semana passada no Rio (veja na
Cora) contou com uma sessão específica sobre o assunto, onde
Lawrence Lessig e Yochai
Benkler apresentaram uma boa alegoria sobre a situação (íntegra
no Copyfight).
Vale à pena se informar.
Update: Veja também "A administraç?o do espectro eletromagnético", de Michael Stanton, no Estad?o.
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