Na rede

segunda-feira, setembro 30, 2002

Novidades Google
Novas ferramentas reforçam a posição da marca como paradigma da Web

Postei o comentário
anterior
sobre o artigo
da BusinessWeek
linkando para a notícia
traduzida para o portugês
pela ferramenta
de idiomas
do Google. Foi a primeira vez que usei o recurso, mas tive aquela
sensação de estar fazendo algo que significa um salto. A notícia
traduzida para o portugês tem um link! (e reside no servidor Google!).
E não é só isso: você pode acessar a versão
completa da BusinessWeek online em português
!! Advogados de plantão na lista online news afirmam que isto certamente viola direitos autorais... ou seja, mais um item jurídico a ser repensado diante de uma nova situação criada pelos serviços Google.


E na semana passada (ou séculos atrás) a empresa lançou
seu news service, trazendo inovações
que sacodem o ambiente das notícias online. A principal novidade é
que os itens são compilados diretamente de 4000 fontes e a interface
é consolidada unicamente por algoritmos matemáticos, sem nenhuma
intervenção humana - nenhum editor. O WPost já tinha dado
o sinal
na semana passada, e há apenas 2 horas (segundo o próprio
Gnews), a Time em sua versão online focaliza
o assunto
. Steve
Outing
aprofunda o tema na perspectiva dos editores, e rolou também
uma discussão no Doc sobre a possibilidade de se "hackear" o algoritmo para beneficiar determinadas notícias / veículos.


Vitória a vista?! BusinessWeek sinaliza mudança de humor da mídia em relação ao ativismo digital

Foi no último dia 27, há uma eternidade portanto, mas vale registrar pelo significado. A BusinessWeek publicou o artigo "Um Caso para definir a Idade Digital" (A Case to Define the Digital Age) onde se coloca claramente a favor dos ativistas capitaneados por Lessig contra os interesses corporativos na questão dos direitos autorais. O artigo foca o debate no caso Eldred vs. Ashcroft, que é uma confrontação direta ao CTEA (Copyrights Term Extension Act), que extendeu a proteção por mais 20 anos, totalizando 70 anos após a morte do artista.

Está marcado para o próximo dia 9 de outubro a sessão da Superma Corte sobre o caso, e pela primeira vez há chances claras de vitória para o ativismo dos direitos digitais. O enfoque da análise dos juízes será questionar se a extensão do termo de proteção tem como resultado efetivo a promoção do progresso das ciências e das artes. Uma decisão contra o CTEA abala diretamete os fundamentos jurídicos do DMCA.

Doc afirma que o artigo pode ser um sinal significativo da virada de jogo nesta disputa entre Hollywood e o resto do mundo digital. Até então só havíamos colecionado derrotas nas cortes americanas, e ícones como Napster, Audio Galaxy e Aimster foram atropelados por decisões judiciais que refletiram o resultado do articulado lobby dos estúdios em Washington.

A filosofia de Doc parte do princípio de que o Business precisa de mercados, e adora "Grandes Mercados". Mercados são formados por pessoas, grandes mercados são formados por milhões de pessoas - nada como um mercado gigante onde as pessoas se sintam à vontade. Nesta equação pode estar a dica para entendermos porque a causa de Hollywood começa a ficar tão impopular na grande mídia. Veja também na Wired, no SF Gate, no Pacific News e no LA Times.

Estando em sampa desde a sexta-feira para a "jam session" da Luiza e do Miguel (meus filhos que moram aqui), e sendo hoje 30 - dia de concentração - vou ativando o contato para subir o Pico do Jaraguá e me juntar aos irmãos do Céu de Maria, do amigo Glauco.