Na rede

sábado, outubro 19, 2002

Uma questão de estilo
- Dois anúncios colocam Apple e Microsoft em evidência. Pior para Bill Gates.

Paralelamente ao evento MacWorld New York 2002 em julho último, a Apple lançou uma campanha denominada Switch (troca), onde são mostradas pessoas comentando vantagens do Mac sobre o PC. Os anúncios na TV mostram relatos convincentemente espontâneos de pessoas (até um tanto estranhas) que optaram recentemente pelos produtos da maçã. O que não se esperava é que uma das peças veiculadas se tornasse um tremendo sucesso, elevando sua protagonista ao status de estrela ´cult´ em pleno verão americano.

Trata-se de Ellen Feiss, estudante de 14 anos que aparece criticando o PC-Windows de seu pai por ter "devorado" o seu trabalho de escola. Até aí tudo bem. Acontece que Ellen atua como se tivesse, como dizem os americanos, "under the influence".
(veja vídeo original, aqui também / montagem).

Traduzindo, todo mundo fica com a impressão que Ellen estava na 'maresia' ("stoned"), e seguindo a onda 'legalize' que floresce em toda parte, a peça ganhou notoriedade imediata (Wired / Guardian / NYTimes). Fã-clubes de Ellen estão se espalhando pela rede (#1 e #2), e a musa virou a estrela da campanha da Apple. "Ellen Feiss, o verdadeiro motivo para mudar (switch)", está entre as muitas frases que aparecem nas discussões sobre o assunto da rede.

Enquanto isso, em Redmond, incomodados com a provocação da campanha da Apple, a turma de Bill imagina uma estratégia de contra-ataque, e publica no site da empresa (veja o capture) o relato e a foto de uma suposta escritora (anônima) que após 8 anos usando Mac, estaria migrando para o Windows XP e vendo grandes vantagens na troca (switch).

Estaria tudo normal - a Microsoft em mais um plágio - se o relato fosse verdadeiro, mas a turma do Slashdot descobriu no mesmo dia que a foto da tal escritora era uma "stock image" disponível para ser alugada no site Getty Images (veja a semelhança). Com esta evidência de que algo estava errado com o anúncio da Microsoft, a blogosfera se mobilizou para desvendar quem afinal seria a tal escritora. E a turma não demorou a descobrir que tratava-se de Valerie G. Mallinson, funcionária de uma empresa de RP contratada pela Microsoft. Se os blogueiros não perdoam a Microsoft, a mídia também não deixou de registrar o mico (Wired / The Register / Salon / Geek.com).

As diferenças de estilo entre Jobs e Gates sempre foram bem conhecidas, mas o que salta aos olhos é que o público parece sempre torcer contra a Microsoft, e rir do mico deles é sempre mais gostoso. Por outro lado, será que a Internet e especialmente a blogosfera estão nos aparelhando no sentido de estarmos mais resistentes ao marketing desonesto? Certamente é um novo tipo de jornalismo.

We love Ellen Feiss. She rocks. Veja também no LATimes.

sexta-feira, outubro 11, 2002

O usuário contra-ataca
- Manifesto propõe que paremos de comprar música comercial e de ir ao cinema por 6 meses.

"Se não cortarmos a fonte de renda da indústria do entretenimento, eles cortarão nosso acesso à Internet"

O manifesto (It's Time to Stop the Music) é de Alex Herrel, o head lemur:, e foi escrito quando o site da RIAA foi hackeado (veja como ficou!) em final de agosto último. O lemur afirma que o ataque não
se justifica, pois negar o à RIAA o direito de publicar livremente o que quiser é negar a liberdade essencial da Internet. Mas informa que o nível de dificuldade da ação foi muito baixo, e que portanto o ataque foi um alerta instrutivo à deficiente segurança implementada. E, afinal, "isto é o que se recebe por chamar seus clientes, que são
a razão de sua existência, de ladrões e mentirosos."

"O computador pessoal mudou dramaticamente a forma como utilizamos nosso tempo livre. A criação da Web, construída sobre a plataforma da Internet
tornou a publicação de palavras, música, e mesmo vídeo, uma atividade que não mais requer uma "Indústria de Publicação" para a sua produção. Podemos fazer tudo isso em nosso computador
pessoal, em casa e agora mesmo. Mas depende de nós a manutenção desta possibilidade."

A web é uma fonte renovável que combina as habilidades de milhões de participantes, e conecta um verdadeiro forum democrático com possibilidades que há 10 anos não eram sequer sonhadas. A indústria do entretenimento falha em encontrar seu espaço neste novo ambiente, e passa a atacar seus usuários em atitudes desesperadas.

"O fim do mundo chegou para esta turma. Nada mais fácil para um servidor web
do que registrar arquivos acessados, e se os artistas buscarem por alguém disposto a prestar um bom serviço em contar estes downloads e administrar a entrada da grana, by by gravadoras. Temos a tecnologia rip, mix and burn (grave, mixe e queime), e o Napster e seus sucessores já demonstraram que queremos música, mas queremos nós mesmos empacotá-la. Todo mundo que conheço gosta de 1 ou 2 músicas em um CD, somente as gravadoras parecem não perceber..."

Talvez já seja tarde. Aproveitando para citar uma frase poderosa do nosso manifestante:

"O usuário é uma criatura que evolui muito rapidamente, sendo constantemente redefinido pela possibilidade".

quinta-feira, outubro 10, 2002

Procura-se o Kazaa
- Como é difícil achar o que está em todo lugar, e em lugar nenhum...

Update
(02/09/2003)
: Alerta
ambiental no espaço da rede


Donos do Kazaa usam o DMCA para censurar o Google

O Napster foi uma presa fácil. Tinha servidores próprios baseados em solo norte-americano e portanto caiu nas garras inapeláveis do DMCA.

O Kazaa, a grande curtição em P2P do momento, conta uma outra estória. Integrado como uma verdadeira rede distribuída, não possui nenhum servidor central - funciona com o conceito de "super-nós" (super-nodes), que cumprem papel semelhante mas de fato são meros usuários individuais que concordam em desempenhar a função.

A Sharman
Networks
, baseada na Austrália mas registrada em um ilha do pacífico sul chamada Vanuatu, é a dona do software. Seu código fonte foi visto pela última vez na Estônia, e acredita-se que seus desenvolvedores estejam sediados na Holanda, apesar dos servidores registrados da empresa estarem operando na Dinamarca.

As gravadoras (RIAA), percebendo que o inimigo está bem preparado para a batalha, estão abrindo múltiplas frentes de ataque para impedir que uma nova onda da "Cultura Livre" se estabeleça na rede.

Por um lado, tentam imputar à Sharman a responsabilidade sobre as cópias digitais não autorizadas, acionando-a por perdas e obrigando-a a parar imediatamente com a distribuição do software. A empresa nega a pertinência da ação afirmando que o negócio não funciona "realmente" nos EUA, e que a corte não tem jurisidição sobre suas atividades. Argumenta que a decisão de um juiz de Los Angeles iria afetar indiscriminadamente 60 milhões de usuários em 150 países - um contrasenso. Os
argumentos das partes serão ouvidos no próximo dia 18 de novembro.

Em outra frente, a RIAA ataca a Verizon, grande provedora de Internet dos EUA. A ação busca obrigar a empresa a informar quais usuários fazem uso do serviço, e como - tem como alvo inicial os chamados "super-users". Neste caso, usuários poderiam ser "delatados" com provas irrefutáveis da contravenção cometida, e as gravadoras teriam alcançado uma vitória significativa na questão. A Verizon têm lutado bravamente para não ser obrigada a "entregar" seus clientes, mas o resultado desta batalha ainda depende do grau de mobilização dos usuários e da conscientização da mídia e da sociedade em geral para a questão das liberdades individuais no ambiente digital.

Jogando pesado, a RIAA também patrocina o congressista americano que tenta aprovar lei que permite à indústria "hackear" o computador do cidadão comum em busca de arquivos "ilegais", bem no estilo "Big Brother". E em estratégias menos divulgadas, tem tentado infiltrar arquivos mp3 defeituosos nos diretórios Kazaa, a fim de atrapalhar a festa da "Cultura Livre". Quanta violência, hein?

Para a Ecologia Digital, este caso ilustra a necessidade de uma revisão geral do paradigma legal nas questões ambientais da rede. Até quando os tribunais americanos estarão dando o tom de como devemos conviver na Internet, sobrepondo-se sobre regulações (e especificidades) locais?

Viva a liberdade do Kazaa!!

quarta-feira, outubro 09, 2002

Eldred vs. Ashcroft ao vivo
- Acompanhe os comentários na blogosfera

O Lawmeme, da Yale Law School está acompanhando ao vivo a apresentação dos argumentos das partes no caso Eldred vs. Ashcroft. Isto significa Lawrence Lessig na Suprema Corte americana (foto) defendendo a Ecologia Digital.

Copyfight está também fazendo boa cobertura, e destaca um relato das atividades do dia (em ScotusBlog):

"Não
há um vencedor claro hoje e os juízes expressaram ceticismo ante ambas as exposições.
A questão tocante à Primeira Emenda (liberdade de expressão) foi pouco explorada, e não parece que vai desempenhar papel importante na sequência do processo. É uma pena pois embasa o argumento mais forte, e a jurisprudência
da interação entre a Cláusula do Copyright (Copyright Clause) e a Primeira emenda está muito necessitada de revisão e melhora.
Mas de uma forma geral, sem que nenhum dos dois lados tenha marcado pontos relevantes, fica difícil imaginar a Corte revertendo a decisão do Congresso. Existem provavelmente alguns votos em favor da reversão, mas o benefício da dúvida geralmente vai para o Congresso."

Mais
informações de última hora em Slashdot, um relato e um comentário no NYTimes, e um bom artigo novo de Matthew Haughey. Lessig também deverá blogar algo, não é mesmo? Estamos ligados.

Update: - Bom relato da seção por Kwindla Kramer do AllAfrica

O futuro das rádios da Internet
- Acordo com gravadoras está perto, mas artistas reclamam

O ambiente digital tem outro assunto quente esta semana, que é o acordo entre os Webcasters (transmissores digitais de áudio, ou popularmente, rádios da Internet) e a poderosa Recording Industry Association of America (RIAA). O acordo fechado nesta segunda-feira (07/10) regulamenta que as rádios pagarão retroativamente a 1998, início de vigência do DMCA,
royalties baseados nas receitas das empresas. As cláusulas acordadas abandonam o formato de cobrança "per-play" proposto pelas gravadoras.

As rádios irão repassar 8% de sua receita ou 5% de suas despesas ou um mínimo de US$2.000 (qual seja o maior valor) pela atividade de 1998 a 2000. Pelos próximos 2 anos irão pagar 10% sobre receitas até US$250.000 and 12% por até US$500.000. Qualquer webcaster com receitas superiores a US$500.000 no primeiro ano e US$1.25 milhão no segundo ano
irá pagar as taxas arbitradas pelo Copyright Arbitration Royalty Panel (CARP) este ano. O acordo foi chamado de Small Webcaster Amendment Act, e os recolhimentos devem iniciar em janeiro.

Kevin
Shively
, da Beethoven.com afirma que as rádios não aceitariam este acordo se não estivessem sob o risco de fecharem se obrigadas a pagar as taxas da CARP. Por outro lado, as organizações dos artistas reclamam que o acordo deve implicar em retenções de pagamentos, e portanto alguns ajustes deverão ser necessários para a aprovação do acordo.

No momento, "ótimas" rádios como a SomaFM e RadioParadise festejam o resultado da semana, mas Doc afirma que este é "o acordo que não será". Notícias de útlima hora dão conta de que o acordo não está sendo apoiado no Senado americano.

terça-feira, outubro 08, 2002

Billy the Kid


O ano era 1977, e hoje o mundo poderia ser diferente se Billy não tivesse escapado...
***

segunda-feira, outubro 07, 2002

Eldred vs. Ashcroft
Um caso que pode ajudar a redefinir o conceito de copyright para o ambiente digital

Nesta quarta-feira (09/10) a Suprema Corte americana irá analisar de perto pela primeira vez, diante da nova situação imposta pelo paradigma da comunicação digital (leia-se Internet), o poder constitucional que permite a autores, inventores e outros agentes de criação, "por tempo limitado", o exclusivo direito sobre as próprias obras (veja no LATimes) - o copyright. Serão apresentados os argumentos de ambas as partes no caso
Eldred vs. Ashcroft.

A primeira legislação dos EUA sobre direitos autorais e patentes instituiu em 1790 o período de 14 anos de reserva de copyright para o autor. No entanto, desde o advento da indústria cinematográfica o Congresso americano tem extendido o tempo de reserva repetidamente, de forma que hoje as obras criadas por grupos (filmes) são protegidas por 95 anos, e os direitos de trabalhos individuais se extendem por 70 anos após a morte do autor.

Os ativistas da Ecologia Digital, tendo Lawrence Lessig à frente, argumentam que o estado atual da legislação distorce a função essencial do copyright na Constituição, que seria promover o progresso e a inovação. A extensão dos termos de copyright faz com que apenas alguns clássicos permaneçam disponíveis ao público em cópias impressas, CDs ou DVDs, enquanto mais de 400.000 títulos de livros, filmes e músicas tornam-se inacessíveis por contrato, e assim permanecem até 2019. Outro resultado palpável das extensões dos termos de copyright tem sido o de enriquecer os herdeiros de antigos autores, e também manter as margens de lucro da Disney e outros estúdios.

O caso Eldred começa em 1995 quando Eric Eldred resolveu auxiliar suas filhas em uma solicitação da escola. A tarefa era ler "The Scarlet Letter" de Nathaniel Hawthorne, e como as meninas acharam o texto desinteressante, Eldred achou que poderia ajudar buscando referências na Internet, onde acabou encontrando o texto completo mas com muitos erros de formatação e diagramação.

Escaneou o texto, reformatou, revisou erros, adicionou notas e glossário e também uma resenha escrita em 1879, e como o texto de Hawthorne é melhor entendido no contexto de suas outras obras, escaneou a obra completa complementando-a com os novos recursos e publicou tudo isto em um endereço na rede (www.eldritchpress.org). Ao final do trabalho seu site já estava recebendo 3.000 visitas diárias, e foi saudado como uma ótima ferramenta pelos estudiosos em Hawthorne -
chegou a receber uma comenda da National Endowment for the Humanities. Ninguém mais teria dificuldades em acessar Hawthorne.

Mas em 1998 entram em cena os políticos, e o Congresso americano aprova o "Sonny
Bono
's Copyright
Term Extension Act
", que homenageia o falecido cantor / político / ex-marido da Cher, que costumava declarar que "o copyright deveria ser para sempre". Ao extender o termo de proteção por mais 20 anos, o CTEA frustrou os planos de Eldred que já programava ampliar o seu projeto e lançar títulos de 1923, como "Three Stories and 10 Poems", de Hemingway.

Deprimido com a injustificável mudança nas regras do jogo, Eldred resolveu trilhar o caminho da desobediência civil mantendo o plano de publicar obras datadas de 1923 e 1924. Foi preso, fechou seu site, escreveu cartas, e se tournou um ativista. Foi assim que Lessig ouviu falar do caso, e tendo forte conceito formado sobre a inconstitucionalidade da extensão dos termos de copyright pelo Congresso, procurou Eldred e deu início ao caso em seu nome.

Lessig, em sua famosa conferência "Free Culture" de julho último (Buchicho na Blogosfera), destaca quatro pontos que traduzem bem a encruzilhada da sociedade organizada frente ao paradigma colocado pela possibilidade de livre distribuição
de conteúdo digital de um lado, e as forças conservadoras que buscam manter um status quo nos moldes de uma época que já passou, de outro:

  • Criatividade e inovação sempre são construídas
    sobre o passado.
  • O passado sempre tenta controlar o processo de criação sobre seus conteúdos.
  • Sociedades livres viabilizam o futuro ao limitar este poder do passado.
  • A nossa sociedade é cada vez menos uma sociedade livre.

Vamos acompanhar aqui o desenrolar desta novela e, conforme já comentado neste blog, a grande mídia parece já estar percebendo "algo estranho" na argumentação de Hollywood sobre a questão. Pode-se conferir aqui,
aqui, e aqui, e aqui também. E deu também na Exame.

quarta-feira, outubro 02, 2002

Ecologia Digital
Revisitando o conceito

Vasculhando referências e apontadores, encontrei um bom desenvolvimento do conceito de Ecologia Digital introduzindo uma seção de notícias (ou seriam artigos?) específicas do site do World Information.org. Com o patrocínio da Unesco e vários outros parceiros, a WIO apresenta um bom modelo de funcionamento e certamente será acompanhada de perto à partir de agora por este blog. Abaixo, a tradução do texto que acrescenta bons elementos ao que já haviamos apresentado (aqui, e aqui):

"A Ecologia Digital trata de entender os ecossistemas de informação. Ecossistemas de informação são constituídos por fluxos de informação sendo processados através de variados tipos de mídia. A informação tem se digitalizado amplamente, transformando-se em recurso a ser explorado, produzido e transformado de maneiras similares aos recursos naturais.

As tecnologias da informação, como meios essenciais de produção de valor, desenvolvem papel central na configuração e formatação das formas de comunicação, assim como em todos os aspectos da vida individual e social. Durante as últimas décadas a informação tornou-se o mais importante fator para o desenvolvimento cultural, social e econômico.

A Ecologia Digital estuda a produção, distribuição, armazenamento, acessibilidade, propriedade, seleção e o uso da informação em ambientes tecnologicamente determinados.

Um tema ecológico fundamental consiste na preservação e na promoção do valor de uso da informação para a humanidade como um todo, e de suas propriedades não-comerciais em oposição ao valor de troca. Esta aí incluída a questão da diversidade cultural e da qualidade de vida em um ambiente crescentemente baseado na informação digitalizada.

Forças econômicas e intervenções políticas colocam em risco o ecossistema da infosfera. Em ambos os casos, a oportunidade de se promover o pluralismo e a variedade de expressões culturais possibilitadas pela informação digital e as tecnologias de comunicação está sendo perdida.

A Ecologia Digital busca preservar e promover a diversidade cultural e a qualidade de vida no ecossistema informacional."

Novidades Google II
Algoritmos hackeáveis e as marolas do Gnews (ou Noogle) no cenário da mídia online

Sempre o Google. Quando fiz o link no post Após um mês...(o número #1 no Google na busca do termo "Ecologia Digital"), fiquei intrigado uma vez ao acessar e descobrir que meu Weblog não era mais o primeiro item, e sim o terceiro. Mais tarde, ao acessar novamente para checar, lá estava de volta à primeira posição. No mesmo dia voltou a ficar mais para trás, na sétima ou oitava posição, e depois
retornou ao primeiro lugar. Agora permanece lá, mesmo porque, Após um mês..., retomei a atividade e acho que isto ativa alguma coisa nos algoritmos do Google.

Estando eu a filosofar sobre a ocorrência, esbarro com uma discussão quente no Doc sobre GRankings.
- traduzindo: rankings baseados no ordenamento da resposta de uma busca no Google. O assunto é quente pois na medida em que o Google se torna referência na web para se medir a pertinência de uma url em relação a um determinado tema, imaginar que possam existir alguns truques que favoreçam um melhor posicionamento pode render uma longa discussão.

Vaí por também aí o comentário do post
anterior
, sobre a possibilidade de se hackear o algoritmo do novo news service com o objetivo de beneficiar determinadas notícias ou veículos. E por falar nisso, o bochicho sobre o efeito do lançamento do Google News continua: CNet dá a maior força,
desdenhando o editor, e o Yahoo acusa o golpe anunciando o contrataque dos portais. Sempre o Google.