O ambiente digital tem outro assunto quente esta semana, que é o acordo entre os Webcasters (transmissores digitais de áudio, ou popularmente, rádios da Internet) e a poderosa Recording Industry Association of America (RIAA). O acordo fechado nesta segunda-feira (07/10) regulamenta que as rádios pagarão retroativamente a 1998, início de vigência do DMCA,
royalties baseados nas receitas das empresas. As cláusulas acordadas abandonam o formato de cobrança "per-play" proposto pelas gravadoras.
As rádios irão repassar 8% de sua receita ou 5% de suas despesas ou um mínimo de US$2.000 (qual seja o maior valor) pela atividade de 1998 a 2000. Pelos próximos 2 anos irão pagar 10% sobre receitas até US$250.000 and 12% por até US$500.000. Qualquer webcaster com receitas superiores a US$500.000 no primeiro ano e US$1.25 milhão no segundo ano
irá pagar as taxas arbitradas pelo Copyright Arbitration Royalty Panel (CARP) este ano. O acordo foi chamado de Small Webcaster Amendment Act, e os recolhimentos devem iniciar em janeiro.
Kevin
Shively, da Beethoven.com afirma que as rádios não aceitariam este acordo se não estivessem sob o risco de fecharem se obrigadas a pagar as taxas da CARP. Por outro lado, as organizações dos artistas reclamam que o acordo deve implicar em retenções de pagamentos, e portanto alguns ajustes deverão ser necessários para a aprovação do acordo.
No momento, "ótimas" rádios como a SomaFM e RadioParadise festejam o resultado da semana, mas Doc afirma que este é "o acordo que não será". Notícias de útlima hora dão conta de que o acordo não está sendo apoiado no Senado americano.
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