A viagem foi boa tanto quanto pode ser ao se fazer duas escalas antes de chegar ao destino. Mas em Porto Alegre, às 11:30, logo estou entre a irmandade - sempre acolhedora. Um almoço familiar acaba por retardar um pouco minha movimentaçäo em relação ao evento, mas provê o sentido de se sentir em casa.
Ao chegar no local do 5 FISL - a PUCRS, percebo que já estive por aqui, talvez em 2000 para trabalhar na SBPC. Em meio a caras conhecidas, e outras nem tanto, sigo a pista para perceber entre as atividades "pré-evento" qual a mais interessante. Na luta pela inscrição, auxílio precioso de Claudio Prado e hackers associados, que acabavam de piratear mesas, cadeiras e pontos de rede para a formação do bunker da Cultura Digital no evento.
Seguindo o rastro de algumas camisetas "Javali" (Java Livre, contra a "Armadilha Java"), cheguei à apresentação de Simon Phipps, da Sun*. A argumentação da Sun é engenhosa e enfatiza o advento da conectividade massiva como a variável determinante para a existência do open source. Mas desvia todo o foco da discussão para a questão dos padrões - o que acaba deixando a comunidade com "cabelinhos em pé". Com tudo isso, as notícias do dia dão conta de movimentos interessantes em relação a Java e Solaris
O resto do dia foi churrasco e futebel, bom para esquentar o coração e o estômago. Amanhã é que começa mesmo o 5 FISL.
(*)Me chamou recentemente a atenção a informação contida no "Abrindo o Código" de que a Sun teria sido a única empresa de Silicon Valley a não permitir a famoso teste de urina para detectar os funcionários que utilizavam drogas... e que este fato teria influcenciado o curso da história da Internet... continua nos comentários...
|