Estava eu a pensar sobre a
última postagem, misturando xamãs
amazônicos com mídia tática, ação
comunitária local com ambientalismo
global e multidimensional,
e buscando a conexão de tudo isso com a Ecologia
Digital, quando deparei com a seguinte blogada do chapa Felipe
Fonseca:
"Eu
faço qualquer coisa que tenha um alto CT (outra definição
de Daniel
Pádua - Coeficiente de Tesão). Acho que grande parte
dos envolvidos também se guiam por esse princípio. É
a oportunidade de fazer coisas novas, de questionar a estrutura da sociedade
sem ser chato ou panfletário. É entender que o Brasil é
uma cultura
hacker e entremear humor de camelô no idealismo. É saber
que, como indivíduo, não tenho a menor chance de mudar o mundo,
mas vou morrer tentando. E isso envolve desde promover uma celebração
com peer-to-peer olho-no-olho até desenvolver uma distribuição
Linux ou fazer um fanzine. Sem buscar profissionalização, especialização
ou coerência, que são coisas do milênio passado."
hipocampo
- Escarradour d'idéias cotidianas - 26/11/03
A blogada
se referia ao Co:lab, "uma rede
descentralizada de pessoas operando de forma complexa". Dentre os projetos
do Co:lab, o CafeColab (infra-estrutura
para a colaboração e a produção cultural independente
e autônoma, baseada em software livre), XtremeInformationDesign
(tentativa de criar um processo que aproxime o design das práticas de
...), e ComunidadesVirtuais
(algumas anotações sobre comunidades).
E é só (tudo isso)! E se acompanhou até aqui, sugiro que
veja também a transcrição da entrevista
do Dr. Claudio Naranjo sobre Mídia, Política e Educação
, originalmente publicada
em mp3 no CMI-Brasil.
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